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Bíblia, História da Igreja  e Teologia Reformada.

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A IGREJA PERSEGUIDA: Fé que Floresce sob Fogo

Posted on 21 de julho de 202520 de julho de 2025 By Reginaldo 2 comentários em A IGREJA PERSEGUIDA: Fé que Floresce sob Fogo

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” Mateus 5:10-12.

“Nos lugares onde a igreja é perseguida, ela está crescendo e se fortalecendo. Naqueles lugares onde a igreja é livre ela esta enfraquecendo e encolhendo.”

O Paradoxo da Semente no Solo Árido

A perseguição é como o vento para o fogo: apaga as chamas fracas, mas alimenta as fortes. É o martelo que quebra o vidro, mas forja o ferro. Na economia divina, aquilo que deveria destruir a Igreja tem sido, paradoxalmente, aquilo que a fortalece.

Enquanto outras filosofias e religiões buscam solo fértil para florescer, a Igreja Perseguida parece encontrar sua força mais pura precisamente nas terras áridas da adversidade. Portanto, quando contemplamos vinte séculos de história cristã, descobrimos um paradoxo desconcertante: quanto mais tentaram sufocar a chama da fé, mais brilhante ela ardeu.

Desde o fratricídio de Caim até os campos de concentração modernos, a perseguição tem sido uma sombra constante sobre a humanidade. No entanto, na experiência cristã, essa sombra assumiu características únicas. Assim como uma semente que germina melhor quando enterrada profundamente, a igreja perseguida tem demonstrado uma capacidade extraordinária de crescer sob pressão.

A perseguição não é um acidente no caminho da fé; é o caminho da fé. Não é uma interrupção da vida espiritual; é a vida espiritual em sua forma mais concentrada. A igreja perseguida não é a igreja em crise; é a igreja sendo igreja. Eugene Peterson, A Long Obedience in the Same Direction, InterVarsity Press, 2000, 208 pp.

A igreja que não conhece a perseguição é uma igreja que não conhece a si mesma. A comodidade espiritual é mais perigosa para a alma do que a espada do perseguidor. Pois a espada pode destruir o corpo, mas a comodidade destroi a alma. D. Martyn Lloyd-Jones, Spiritual Depression, Eerdmans, 1965, 304 pp.

A Semente Plantada em Terra Sangrenta: Os Primeiros Séculos

A igreja perseguida nasceu em meio ao sangue. Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi apedrejado por volta do ano 34 d.C., estabelecendo um padrão que ecoaria através dos séculos. Todavia, havia algo profundamente diferente neste sofrimento. Não era a dor desesperada de quem perdeu a esperança, mas sim a agonia criativa de quem dá à luz algo eterno.

“A Igreja cresce através do sofrimento. Assim como o grão de trigo deve morrer para dar fruto, a Igreja deve passar pelo vale da sombra da morte para florescer em vida eterna.” Agostinho de Hipona, Cidade de Deus, Vozes, 2012, 1408 pp.

IGREJA-PERSEGUIDA-Martírio-de-Estêvão-Gustave-Doré
Martírio de Estêvão – Gustave Doré

Paulo, o ex-perseguidor transformado em perseguido, compreendeu essa dinâmica com clareza cristalina. Além disso, suas cartas, muitas escritas em prisões romanas, revelam não amargor, mas uma estranha alegria que desafia toda lógica humana. Assim, o apóstolo descobriu que a fraqueza se tornava força quando filtrada através da cruz.

O Grande Incêndio de Roma em 64 d.C. marcou uma virada crucial. Quando Nero fez dos cristãos bodes expiatórios, espalhou-se uma opressão que duraria séculos. Contudo, aqueles primeiros crentes desenvolveram uma teologia do sofrimento que transformaria dor em poder, martírio em semente.

O autor anônimo da Carta a Diogneto capturou essa realidade paradoxal: os cristãos “amam a todos, mas são perseguidos por todos. São desconhecidos e condenados, recebem a pena de morte e ganham a vida.” Nesta tensão impossível, a fé cristã encontrou sua identidade mais autêntica.

Eusébio de Cesareia, o primeiro historiador da Igreja, documenta essas ondas iniciais de perseguição com detalhes vívidos. Nas palavras do próprio Eusébio:

“Pois parecia apropriado, de acordo com o plano do governante do universo, que os tiranos deveriam erguer-se contra as doutrinas de Deus para demonstrar que a virtude não é fácil de ser alcançada, mas é apenas por meio de grandes conflitos e provações que os amantes da piedade são recompensados.” Eusébio de Cesareia, História Eclesiástica, Paulus, 2000, 480 pp.

Tertuliano, advogado convertido ao cristianismo, observou com ironia cortante a irracionalidade da perseguição:

“Se o rio Tigre chega às paredes, se o rio Nilo não cobre os campos, se o céu não se move ou se a terra o faz, se há fome, se há praga, o brado é rápido: ‘Os cristãos aos leões.” Tertuliano, Apologeticus, século II d.C.

A perseguição de Décio em 250 d.C. trouxe uma sistematização terrível: certificados de sacrifício aos deuses romanos1 tornaram-se passaportes para a sobrevivência. Por isso, a Igreja enfrentou seu primeiro grande teste de fidelidade corporativa. Muitos falharam, mas muitos outros preferiram a morte à apostasia.

Finalmente, a “Grande Perseguição” de Diocleciano (303-311 d.C.) tentou exterminar completamente o cristianismo. Igrejas foram destruídas, livros sagrados confiscados, líderes presos. No entanto, como observa Philip Schaff:

“A perseguição nunca conseguiu esmagar a Igreja; ao contrário, ela serviu para purificá-la, estender seus limites e fortalecer sua fé. O sangue dos mártires provou ser a semente do cristianismo.” Philip Schaff, History of the Christian Church, Charles Scribner’s Sons, 1882, Vol. 1, 590 pp.

Mil Anos de Incerteza: A Igreja na Encruzilhada

“Deus tem um propósito particular no sofrimento de Seu povo. Através da perseguição, Ele refina a Igreja como ouro no fogo, removendo as impurezas e revelando a pureza da fé genuína.” Jonathan Edwards, Obras Completas, Banner of Truth, 1979, 2176 pp.

O período medieval trouxe novos desafios para a igreja perseguida. Assim, com a cristianização do Império Romano, as perseguições estatais diminuíram nas fronteiras civilizadas. Todavia, além dessas fronteiras, missionários corajosos enfrentavam tribos bárbaras hostis, levando o evangelho a territórios inexplorados.

IGREJA-PERSEGUIDA-GUERREIROS-ISLAMICOS
Guerreiros islâmicos.

Kenneth Scott Latourette chamou os anos entre 500 e 1500 d.C. de “os mil anos de incerteza”. Durante esse período, a Igreja enfrentou dois inimigos formidáveis: as tribos bárbaras e o islamismo emergente. Portanto, cada avanço missionário exigia sangue, cada conquista espiritual custava vidas.

Os missionários como Columba de Iona e Bonifácio enfrentaram hostilidade constante. Além disso, como observa Stephen Neil: “Cada rebelião do povo era acompanhada pelo ressurgimento do paganismo, e a longa história de martírio e de massacres lança um brilho fúnebre ao processo pelo qual os saxões foram finalmente convertidos.”

A expansão islâmica do século VII trouxe um novo tipo de perseguição. Em cem anos após a morte de Maomé, o islamismo conquistou Jerusalém, Cesareia e Cartago. As igrejas sobreviventes enfrentaram treze séculos de subjugação, reduzidas a cidadãos de segunda categoria.

Internamente, a Igreja institucional gerava seus próprios perseguidores. Assim, movimentos como os valdenses foram reprimidos violentamente. Reformadores como John Huss foram queimados vivos. A igreja perseguida descobriu que, às vezes, seus piores inimigos vestiam roupas eclesiásticas.

Reforma e Revolução: Quando a Igreja Persegue a Igreja

Deus.”

“Nos lugares onde a igreja é perseguida, ela está crescendo e se fortalecendo. Naqueles lugares onde a igreja é livre ela esta enfraquecendo e encolhendo.”

O século XVI trouxe a Reforma Protestante, reacendendo a perseguição com nova intensidade. Assim, quarenta anos após Lutero fixar suas 95 teses, John Foxe publicou “O Livro dos Mártires”, documentando as vidas e mortes dos reformadores. A popularidade da obra testemunhava a expectativa generalizada de perseguição entre os cristãos.

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Na Europa continental, os anabatistas sofreram 25 anos de perseguição amarga. Além disso, na França, dez mil protestantes foram massacrados na Noite de São Bartolomeu em 1572. A igreja perseguida descobriu que, às vezes, os piores perseguidores eram outros cristãos.

Durante trezentos anos, cristãos reformados enfrentaram violenta perseguição. Contudo, como observa Jaroslav Pelikan: “A história do dogma é inseparável da história da Igreja, e as disputas teológicas frequentemente tinham consequências profundas para a vida e o sofrimento dos fiéis.”

Uma nova tolerância começou a se instalar no final do século XVII, impulsionada pelo cansaço das guerras religiosas e pelo pensamento iluminista. Paradoxalmente, essa tolerância nasceu não da bondade humana, mas da exaustão espiritual.

Os huguenotes franceses, mesmo após o Edito de Nantes, continuaram perseguidos. Jean Crespin documentou seu sofrimento, incluindo centenas condenados às galés. Portanto, a liberdade religiosa revelou-se frágil, sempre ameaçada por ventos políticos cambiantes.

“A perseguição é o teste supremo da fé. Ela revela se nossa religião é mera convenção social ou convicção profunda. A Igreja reformada nasceu no fogo da perseguição e ali encontrou sua pureza doutrinária.” Charles Hodge, Teologia Sistemática, Hagnos, 2001, 1711 pp.

IGREJA-PERSEGUIDA-MASSACRE-DA-NOITE-DE-SÃO-BARTOLOMEU

“A liberdade religiosa não é um direito que conquistamos, mas uma graça que recebemos. A Igreja perseguida compreende melhor a natureza da graça do que a Igreja confortável.” Herman Bavinck, Dogmática Reformada, Cultura Cristã, 2012, 4 volumes, 2400 pp.

“A perseguição é o preço que pagamos por viver numa cultura caída. Mas é também o privilégio que temos de participar dos sofrimentos de Cristo. A Igreja perseguida é a Igreja mais próxima do coração de Deus.” R.C. Sproul, A Santidade de Deus, Cultura Cristã, 2011, 352 pp.

A Tempestade Perfeita: Perseguição no Século Moderno

O século XX trouxe uma tempestade perfeita de perseguição. Assim, ideologias totalitárias como comunismo e nazismo criaram novos tipos de hostilidade sistemática. A igreja perseguida enfrentou inimigos que possuíam tecnologia moderna e ambições globais.

“O sofrimento é o caminho designado por Deus para a perfeição. A Igreja perseguida compreende melhor a glória de Deus do que a Igreja confortável, porque vê essa glória brilhar através da fragilidade humana.” John Piper, Desiring God, Multnomah, 2011, 416 pp.

A Revolução Bolchevique de 1917 marcou o início de setenta anos de perseguição comunista. Portanto, onde o comunismo se estabelecia, a Igreja era a primeira a sofrer. A rapidez e o grau de opressão foram comparáveis às conquistas árabes do século VII.

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Vladimir Lenin discursando para camaradas da Revolução Russa.

Na China, a perseguição intensificou-se após 1949. Hoje, 96,7 milhões de cristãos chineses enfrentam hostilidade governamental. Além disso, o presidente Xi Jinping combate qualquer ideia que ameace sua autoridade, incluindo o cristianismo.

O nazismo trouxe uma perseguição diferente, mas igualmente devastadora. Dietrich Bonhoeffer, ministro luterano e membro da Igreja Confessante, pagou com a vida sua oposição ao regime. Assim, famílias como a de Corrie ten Boom sofreram campos de concentração por abrigar judeus.

A perseguição moderna revelou-se mais sistemática e tecnologicamente avançada que suas predecessoras. Contudo, também revelou a capacidade extraordinária da fé cristã de resistir até mesmo aos ataques mais sofisticados.

A Coreia do Norte tornou-se o número 1 na Lista Mundial da Perseguição desde 2002. Milhares de cristãos foram mortos ou banidos. No entanto, relatórios clandestinos sugerem que a fé cristã persiste, mesmo nas condições mais adversas

“O cristianismo barato é a pregação do perdão sem arrependimento, batismo sem disciplina da igreja, comunhão sem confissão. O cristianismo barato é graça sem discipulado, graça sem a cruz.” Dietrich Bonhoeffer, O Custo do Discipulado, Sinodal, 2016, 320 pp.

“A perseguição sempre produziu uma Igreja mais pura e mais forte. Quando a pressão externa aumenta, a fé interna se intensifica. A Igreja perseguida é a Igreja mais próxima do modelo do Novo Testamento.” Billy Graham, Paz com Deus, Editora Vida, 2007, 256 pp.

O Presente Inquietante: Perseguição no Século XXI

“A perseguição à Igreja no século XXI assumiu formas mais sutis, mas não menos perigosas. A pressão cultural pode ser tão devastadora quanto a violência física. A Igreja deve estar preparada para ambas.” Augustus Nicodemus Lopes, O Que Estão Fazendo com a Igreja, Mundo Cristão, 2008, 192 pp.

O século XXI trouxe novos desafios para a igreja perseguida. A organização Missão Portas Abertas documenta que mais de 365 milhões de cristãos sofrem altos níveis de perseguição globalmente. Portanto, longe de ser um fenômeno histórico, a perseguição permanece uma realidade contemporânea urgente. Clique no link abaixo e veja o mapa da perseguição dos cristãos no mundo atual.

Lista Mundial da Perseguição 2025.

IGREJA-PERSEGUIDA-QUEIMADA
Igreja queimada no povoado de Helroklam, distrito de Senapati, Índia.

Os principais impulsionadores incluem extremismo islâmico, nacionalismo religioso, opressão comunista e ditaduras corruptas. Além disso, a pandemia de COVID-19 revelou novas formas de discriminação: cristãos foram negados ajuda governamental e discriminados em hospitais públicos.

Na Somália, Iêmen e Síria, grupos jihadistas promovem violência extrema contra cristãos. Contudo, na Índia e Mianmar, o nacionalismo hindu e budista discrimina minorias cristãs vistas como “estrangeiras”. A igreja perseguida enfrenta inimigos diversos, mas unidos na hostilidade.

A Coreia do Norte mantém-se como o país mais perigoso para cristãos. Além disso, a China de Xi Jinping intensificou o controle sobre atividades religiosas. Todavia, relatórios sugerem crescimento contínuo da fé cristã, mesmo sob pressão extrema.

A impunidade em casos de violência anti-cristã e o tratamento de cristãos como cidadãos de segunda classe revelam a fragilidade da civilização moderna. Contudo, também revelam a resiliência extraordinária da fé cristã.

A perseguição contemporânea manifesta-se através de violência física, discriminação legal, ostracismo social e pressão psicológica. Por isso, grupos rebeldes recrutam jovens carentes, oferecendo propósito distorcido através da violência religiosa.

“A Igreja brasileira, protegida pela relativa liberdade religiosa, precisa despertar para a realidade da perseguição global. Nossa oração e ação devem apoiar nossos irmãos perseguidos.” Franklin Ferreira, Contra a Idolatria do Estado, Vida Nova, 2016, 240 pp.

“A perseguição é uma realidade bíblica e histórica. A Igreja que não se prepara para o sofrimento é uma Igreja que não se prepara para ser Igreja. Devemos estar prontos para pagar o preço da fidelidade.” Hernandes Dias Lopes, A Perseguição, Hagnos, 2014, 160 pp.

Conclusão: A Semente Imortal

A história da igreja perseguida não é apenas uma crônica de sofrimento, mas um testemunho da capacidade extraordinária da fé de transformar adversidade em vitória. Assim, através de vinte séculos, desde Estêvão até os mártires contemporâneos, a Igreja tem demonstrado que a perseguição, longe de destruir a fé, tem sido seu cadinho purificador.

Portanto, quando contemplamos essa jornada épica, descobrimos que a igreja perseguida não é uma anomalia histórica, mas a norma bíblica. Cristo prometeu que “no mundo tereis aflições”, mas também assegurou que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Além disso, essa promessa tem sido cumprida literalmente através da história.

Como observa Diarmaid MacCulloch: “A história do cristianismo é, em grande parte, a história de como ele lidou com a adversidade e se reinventou. A perseguição, embora terrível, muitas vezes fortaleceu a fé e a solidariedade das comunidades cristãs.”

A perseguição revela uma verdade paradoxal: a Igreja é mais forte quando parece mais fraca, mais pura quando mais pressionada, mais unida quando mais atacada. É como se a adversidade fosse o ambiente natural onde a fé cristã floresce.

O século XXI confronta a Igreja com novos desafios, mas também com antigas promessas. A igreja perseguida de hoje carrega a mesma esperança dos primeiros mártires: a convicção de que nem morte, nem vida, nem perseguidores, nem ditadores podem separar os crentes do amor de Deus.

Como Responder à Realidade da Perseguição

Diante dessa realidade histórica e contemporânea, como devemos responder?

Interceda pelos nossos irmãos perseguidos. Destine apoio prático às organizações que ministram à igreja perseguida. Busque maturidade espiritual para enfrentar possíveis adversidades futuras.

Cultive uma teologia robusta do sofrimento. A Igreja ocidental, acostumada à liberdade religiosa, precisa redescobrir que a perseguição não é exceção, mas expectativa bíblica. Portanto, nossa fé deve ser forjada no fogo da provação antes que esse fogo venha.

Celebre a resiliência da igreja perseguida como testemunho da fidelidade de Deus. Cada mártir é uma semente plantada no solo da eternidade. Cada cristão perseguido é uma carta viva da realidade do reino de Deus. Assim, a perseguição, paradoxalmente, torna-se uma das mais poderosas apologéticas da fé cristã.

A igreja perseguida ensina-nos que a fé verdadeira não é um produto da comodidade, mas da convicção. Não nasce da facilidade, mas da fidelidade. Não cresce na abundância, mas na adversidade. Portanto, que esta história nos inspire não apenas à gratidão pela liberdade que desfrutamos, mas também à preparação para os desafios que podem vir.

Como escreveu o apóstolo Paulo: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17). A igreja perseguida tem vivido essa realidade através dos séculos, transformando tribulação em glória, sofrimento em esperança, perseguição em purificação.

Que suas vozes, ecoando através da história, nos lembrem de que a fé cristã não é um jardim de rosas, mas um campo de batalha onde a vitória final já está garantida. A igreja perseguida é a igreja vencedora, não apesar da perseguição, mas através dela.

Somente Cristo! Pr. Reginaldo Soares.

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  1. Libelo (em latim: libellus; plural libelli) era um documento dado a um cidadão romano certificando a realização de um sacrifício pagão atestando, portanto, sua lealdade às autoridades do Império Romano. ↩︎

Reginaldo

Meu chamado para o ministério pastoral veio em 1994, sendo encaminhado ao conselho da Igreja Presbiteriana (IPB) em Queimados e em seguida ao Presbitério de Queimados (PRQM). Iniciei meus estudos no ano seguinte, concluindo-os em 1999. A ordenação para o ministério pastoral veio em 25 de junho de 2000, quando assumi pastoreio na IPB Inconfidência (2000-2003) e da IPB Austin (2002-2003). Desde de 2004 tenho servido como pastor na Igreja Presbiteriana em Engenheiro Pedreira (IPEP), onde sigo conduzido esse amado rebanho pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou casado há 22 anos com Alexsandra, minha querida esposa, sou pai de Lisandra e Samantha, preciosas bênçãos de Deus em nossas vidas. Me formei no Seminário Teológico Presbiteriano Ashbel Green Simonton, no Rio de Janeiro, e consegui posteriormente a validação acadêmica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pela bondade de nosso Senhor, seguimos compartilhando fé, amor e buscando a cada dia crescimento espiritual. Somente Cristo!

Igreja perseguida Tags:fé reformada, História da Igreja, igreja perseguida, igreja sofredora, liberdade religiosa, mártires cristãos, perseguição cristã, resistência cristã

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Meu nome é Reginaldo Soares, sou pastor presbiteriano desde 2000, nos últimos 21 anos pastoreando a IPB Engenheiro Pedreira. Espero poder compartilhar um pouco da boa Palavra de nosso Senhor Jesus Cristo com você.

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Reginaldo

Meu chamado para o ministério pastoral veio em 1994, sendo encaminhado ao conselho da Igreja Presbiteriana (IPB) em Queimados e em seguida ao Presbitério de Queimados (PRQM). Iniciei meus estudos no ano seguinte, concluindo-os em 1999. A ordenação para o ministério pastoral veio em 25 de junho de 2000, quando assumi pastoreio na IPB Inconfidência (2000-2003) e da IPB Austin (2002-2003). Desde de 2004 tenho servido como pastor na Igreja Presbiteriana em Engenheiro Pedreira (IPEP), onde sigo conduzido esse amado rebanho pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou casado há 22 anos com Alexsandra, minha querida esposa, sou pai de Lisandra e Samantha, preciosas bênçãos de Deus em nossas vidas. Me formei no Seminário Teológico Presbiteriano Ashbel Green Simonton, no Rio de Janeiro, e consegui posteriormente a validação acadêmica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pela bondade de nosso Senhor, seguimos compartilhando fé, amor e buscando a cada dia crescimento espiritual. Somente Cristo!

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