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É ELE - Como João Batista encontrou alegria suprema em diminuir para que Cristo crescesse, transformando autopromoção em adoração genuína.

É ELE

Posted on 29 de junho de 202529 de junho de 2025 By Reginaldo Nenhum comentário em É ELE

João 3:30. “É necessário que ele cresça e que eu diminua.”

Que Ele Cresça

A verdadeira humildade não consiste em pensar mal de si mesmo, mas em não pensar em si mesmo. É o auto esquecimento, não a auto condenação. É a preocupação suprema com a glória de Deus, não com a nossa própria diminuição. Martyn Lloyd-Jones, Estudos no Sermão do Monte, p. 78.

Existe uma profunda ironia na economia do Reino de Deus: aqueles que mais buscam engrandecer-se tornam-se menores, enquanto os que deliberadamente escolhem diminuir descobrem uma grandeza que transcende toda ambição humana. João Batista, o último e maior dos profetas do Antigo Testamento, compreendeu este paradoxo divino de forma singular. Quando seus discípulos vieram preocupados, relatando que Jesus estava batizando mais pessoas que ele, João não demonstrou ciúme ou competição – ao contrário, sua resposta revelou o coração de um homem que havia descoberto o segredo da verdadeira realização: encontrar seu propósito não em ser o centro, mas em apontar para o Centro.

Deus criou-nos para encontrarmos nossa alegria suprema nele, não em nós mesmos. Quando fazemos de Deus o nosso tesouro supremo, descobrimos que somos mais felizes quando ele é mais glorificado em nós. John Piper, Sede de Deus, p. 145.

É Ele

O clamor “É Ele” ressoa através da canção como uma declaração teológica que ecoa a própria essência do evangelho. João Batista não estava meramente resignando-se a um papel secundário; ele estava celebrando a manifestação daquilo para o qual toda sua vida havia sido preparada. “Estou preparando um caminho, endireitando as veredas”, estas palavras não descrevem uma tarefa desesperançada, mas o cumprimento jubiloso de um chamado divino. A vida de João encontrava seu significado não em sua própria notoriedade, mas na aproximação d’Aquele que era infinitamente superior.

O propósito supremo da vida cristã não é nossa felicidade, mas a glória de Deus. Paradoxalmente, encontramos nossa maior alegria quando fazemos da glória de Deus nosso objetivo supremo. Pois fomos criados para glorificar a Deus, e é somente quando cumprimos este propósito que experimentamos verdadeira satisfação. R.C. Sproul, A Glória de Cristo, p. 156.

A verdadeira conversão sempre resulta numa mudança radical de prioridades. O que antes era supremo torna-se secundário, e o que antes era ignorado torna-se central. Cristo não vem apenas para melhorar nossa vida; ele vem para transformá-la completamente. Martinho Lutero, Comentário sobre Gálatas, p. 298.

Esta economia invertida do Reino manifesta-se na proclamação “Por Ele que eu estou gastando a minha vida, perdendo tudo por amor e com alegria”. Aqui reside uma das verdades mais contraintuitivas do cristianismo: o verdadeiro ganho vem através da perda deliberada, e a alegria suprema é encontrada não na aquisição, mas na entrega total. João Batista exemplifica perfeitamente esta verdade – um homem que encontrou sua identidade não em quem ele era, mas em para quem ele apontava. “Eu não sou digno de desatar as suas sandálias” não é uma expressão de falsa modéstia, mas o reconhecimento jubiloso de quem havia compreendido a magnitude infinita da pessoa de Cristo.

“É Ele”, uma afirmação teológica fundamental. Em uma cultura obcecada com autopromoção e construção de plataformas pessoais, esta declaração simples desafia toda a estrutura de valores contemporânea. João Batista havia descoberto algo que nossa geração luta para compreender: que a vida encontra seu sentido supremo não quando nos tornamos o protagonista de nossa própria história, mas quando reconhecemos que somos personagens coadjuvantes na grande narrativa da redenção, cuja figura central é Cristo Jesus.

A vida cristã não é sobre encontrar nosso propósito, mas sobre descobrir o propósito de Deus e alinhar nossa vida com ele. Quando fazemos isso, encontramos não apenas significado, mas alegria profunda e duradoura. Rick Warren, Uma Vida com Propósitos, p. 67.

Conclusão

Quando João Batista declara: “É necessário que ele cresça e que eu diminua”, isso não representa derrota ou resignação, mas a descoberta da verdadeira liberdade. Quando compreendemos que nossa vida encontra seu significado supremo em apontar para Cristo, somos libertados da tirania da autopromoção e do peso esmagador de tentar ser o centro de nossa própria existência.

Agostinho, ao refletir sobre esta verdade, observou que “o orgulho é o início de todo pecado”, porque é a tentativa de colocar-se no lugar que pertence exclusivamente a Deus. João Batista, ao contrário, descobriu a alegria de ocupar exatamente o lugar que Deus havia designado para ele – não como protagonista, mas como o amigo do noivo que se regozija ao ouvir a voz do noivo.

E agora, como viveremos?

Reconheça que vivemos numa cultura que promove o individualismo radical e a autopromoção constante. A mensagem de João Batista desafia fundamentalmente esta cosmovisão, lembrando-nos que fomos criados não para nossa própria glória, mas para glorificar a Deus. Cultive uma mentalidade que vê o sucesso não em termos de reconhecimento pessoal, mas em termos de fidelidade ao chamado divino, mesmo quando isso significa permanecer nos bastidores.

Examine suas motivações mais profundas. Você busca a glória de Deus ou sua própria exaltação? O coração que verdadeiramente ama a Cristo encontra alegria suprema em vê-lo exaltado, mesmo que isso signifique sua própria diminuição aos olhos do mundo. Permita que o amor por Jesus se torne tão intenso que sua própria importância diminua em comparação. Como João Batista, descubra que há uma alegria incomparável em ser “a voz que clama no deserto”, preparando o caminho para Aquele que é infinitamente superior.

Pratique deliberadamente atos de auto doação que apontem para Cristo. Isso pode significar dar crédito a outros quando você merece reconhecimento, servir em lugares onde ninguém verá, ou investir sua vida em causas que glorificam a Deus, mas não necessariamente elevam sua reputação. Estabeleça como prática regular perguntar-se: “Como posso usar esta situação, esta oportunidade, esta conversa, para que Cristo seja mais conhecido e glorificado?” Lembre-se: uma vida verdadeiramente bem-sucedida não é medida pelo que acumulamos, mas pelo quanto apontamos para Jesus.

Oremos

Senhor Jesus, Tu que és o centro de toda história e o alvo de toda adoração verdadeira, concede-nos a graça de seguir o exemplo de João Batista, encontrando nossa alegria suprema em Tua exaltação. Perdoa-nos pelas vezes em que buscamos nossa própria glória em lugar de apontar para Ti. Liberta-nos da tirania da autopromoção e da necessidade constante de ser reconhecidos. Que possamos, como João, declarar com alegria genuína: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” Ensina-nos que nossa vida encontra verdadeiro significado não quando somos o centro, mas quando Te apontamos como o centro. Que nossa existência seja como a de João – uma seta apontando para Ti, uma voz proclamando Tua supremacia, uma vida gasta com alegria em Teu serviço. Que em nossa diminuição, Tua grandeza seja magnificada. Porque Tu és o dono de nossos dias, E vale a pena gastar nossa vida por Ti. Em Teu nome glorioso oramos. Amém.

Este devocional se baseia na canção “É Ele” de Canção de Fhop Music e Nívea Soares.

Somente Cristo! Pr. Reginaldo Soares.

Leia também:

  • FRAQUEZA HUMANA, GRAÇA DIVINA
  • O Amor Eterno de Deus
  • NÃO DESANIMAMOS
Reginaldo

Meu chamado para o ministério pastoral veio em 1994, sendo encaminhado ao conselho da Igreja Presbiteriana (IPB) em Queimados e em seguida ao Presbitério de Queimados (PRQM). Iniciei meus estudos no ano seguinte, concluindo-os em 1999. A ordenação para o ministério pastoral veio em 25 de junho de 2000, quando assumi pastoreio na IPB Inconfidência (2000-2003) e da IPB Austin (2002-2003). Desde de 2004 tenho servido como pastor na Igreja Presbiteriana em Engenheiro Pedreira (IPEP), onde sigo conduzido esse amado rebanho pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou casado há 22 anos com Alexsandra, minha querida esposa, sou pai de Lisandra e Samantha, preciosas bênçãos de Deus em nossas vidas. Me formei no Seminário Teológico Presbiteriano Ashbel Green Simonton, no Rio de Janeiro, e consegui posteriormente a validação acadêmica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pela bondade de nosso Senhor, seguimos compartilhando fé, amor e buscando a cada dia crescimento espiritual. Somente Cristo!

Bíblia, Devocionais Tags:Devocional, Jesus

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Meu nome é Reginaldo Soares, sou pastor presbiteriano desde 2000, nos últimos 21 anos pastoreando a IPB Engenheiro Pedreira. Espero poder compartilhar um pouco da boa Palavra de nosso Senhor Jesus Cristo com você.

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Meu chamado para o ministério pastoral veio em 1994, sendo encaminhado ao conselho da Igreja Presbiteriana (IPB) em Queimados e em seguida ao Presbitério de Queimados (PRQM). Iniciei meus estudos no ano seguinte, concluindo-os em 1999. A ordenação para o ministério pastoral veio em 25 de junho de 2000, quando assumi pastoreio na IPB Inconfidência (2000-2003) e da IPB Austin (2002-2003). Desde de 2004 tenho servido como pastor na Igreja Presbiteriana em Engenheiro Pedreira (IPEP), onde sigo conduzido esse amado rebanho pela graça de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Sou casado há 22 anos com Alexsandra, minha querida esposa, sou pai de Lisandra e Samantha, preciosas bênçãos de Deus em nossas vidas. Me formei no Seminário Teológico Presbiteriano Ashbel Green Simonton, no Rio de Janeiro, e consegui posteriormente a validação acadêmica pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pela bondade de nosso Senhor, seguimos compartilhando fé, amor e buscando a cada dia crescimento espiritual. Somente Cristo!

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